sábado, 11 de dezembro de 2010

Goodnight, goodnight.

Escrevo pela última vez à você.

Agradeço por tudo que você me proporcionou, as risadas, os carinhos, os afetos, as transas, os conselhos, os olhares pelos quais eu me perdia...

Mas infelizmente não fui bom o suficiente pra você.

Parei com o ilícito, cuidei da minha doença, me reergui, tive esperanças de ter uma vida melhor, tive metas, sonhos, vontades, mas infelizmente você decidiu não segurar mais minha mão pela vida.

Portanto, vou seguir minha vida. Trabalhar, fazer minha faculdade e continuar a viver.

Maroon 5 - Goodnight, goodnigt

"I'm sorry, I did not mean
To hurt my little girl
It's beyond me, I cannot carry
The weight of a heavy world
So goodnight, goodnight, goodnight, goodnight
Goodnight, goodnight, goodnight, goodnight
Goodnight, hope that things work out all right, yeh
Whoa, oh

The room was silent as we
All tried so hard to remember
The way it feels to be alive
The day that he first met her
Something's gotta change
Things cannot stay the same

So much to love
So much to learn
But I won't be there to teach you, oh
I know I can be closed
But I try my best to reach you."

domingo, 10 de outubro de 2010

A bananeira do quintal.

Cada vez mais me pego pensando em ti, como se fosse possível que tanta mudança positiva tenha ocorrido em nós. (Mais eu do que você, confesso).
Não tenho medo de não acordar, muito ao menos do que possa acontecer, desde que meu oceano particular continue a brilhar por mim, que suas unhas continuem a me marcar todas as noites, seguidas pelo seu suspiro de satisfação, por simplismente estarmos alí, juntos, embalados por nossa respiração.

Orgulho em viver, orgulho por ser o que me tornei, orgulho por escolher você pra embalar meu sono.

Enquanto isso, vamos esperar a banana ficar madura pra tirarmos do pé...

sábado, 2 de outubro de 2010

O negócio é vencer cada dia de cada vez.

Tenho que te parabenizar, por me aguentar tanto tempo. Precisou muita coisa preu achar meu eixo, me encontrar em você.
E você com sua risadinha de butthead, seus olhos azuis oceano, me acalmando, me moldando, me tornando um ser melhor. Só tenho a agradecer.
Nao se tem pressa para Janeiro chegar, afinal, temos todo o resto da nossa vida para aproveitar.

Obrigado por segurar a minha mão por esses 5 meses, Joao Paulo Sorensen de Moura.

LUZ.

sábado, 3 de julho de 2010

Dueto ao Duelo.

Gosto da sonoridade da palavra DOIS. Sei lá, apenas me apetece, com ela podemos criar/sentir/fazer/entender uma gama de coisas.
Minha mãe sempre me dizia que Dois era um número mágico, e eu concordo com ela, um número tão simples, tão pequeno comparado a Duzentos, Dois Mil, Dois Milhões!
Quando cresci descobri que ser um não era suficiente, então entendi a mágica que existia no número Dois. Procurei, procurei, vocês que me conhecem sabem o quanto eu procurei.
Por um tempo me perdi, mas me perdi de se perder gostoso! Cheguei a pensar que perdi meus dois melhores amigos, nessa perdida toda.
Ae Dois passou a ser o número de maços de cigarros comprados, juntamente com Dois pinos.
Então me veio você, e nossa, foi arrebatador.
Quantas vezes já te disse que eu amo o seu humor negro? Seus olhos azuis, sua pele transparente, sua simplicidade, suas histórias, sua forma de pensar, seus gestos em me agradar.
Deveras, nos tornamos Dois.

Um dia quero pensar em Quatro.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Porque na felicidade plena, apesar das diferenças, crassas ou ínfimas, o amor prevalece.
Minha mão pede a sua, bem como sinto um vazio no peito.

É grave doutor?

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ele perdeu seu teto. Perdeu amores, perdeu a vontade própria em troca de pó.

Agora ele se encontra deitado, olhos estatelados, nu. Numa cama que não é sua, num quarto úmido e mofado que não é seu, vivendo uma vida semi vegetativa de merda. Hoje, devido a um problema no trem, chegou uma hora atrasado no trampo, foi dispensado pelo atraso e existe a possibilidade de ser mandado embora.

Mas pra ele ultimamente nada tem feito muito sentido.

Na verdade tudo já perdeu o sentido a muito tempo. Se alguém encontrar, dá o meu endereço? Grato.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Por um momento.

Por um momento meu coração realmente parou de bater.
Por um momento me vi sem chão, sem ar, sem vida.
Por um momento imaginei a dor que eu fiz você passar.
Por um momento eu quase cortei meus pulsos.
Por um momento vi nossos futuros filhos chorando.
Por um momento a cocaína não teve graça.
Por um momento senti que te perdi pro resto da minha vida.
Por um momento me odiei.
Por um momento eu resolvi te ligar.
Por um momento você não me atendeu.
Por um momento você pediu um tempo.
Por um momento comecei a arquitetar meu suicídio.
Por um momento tive crise de desespero.
Por um momento sorri.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Encontrei o amor, mandei um vídeo brega do Roberto Carlos pra ele hoje.

Feliz.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Homenagem ao Besouro - Suco.

Você chegou assim, sorrateiro.
Me fez rir, com esse seu humor fétido. (rs)
Me despi, mostrei toda a podridão em mim,
e mesmo assim vc me escolheu para ser seu.

Minha vida andava meio sem sentido, saca?
Daquelas que vc dorme pedindo pra não mais acordar.
Ae me aparece você, filhadaputinha. Ainda por cima mora longe.
Como se não bastasse, me vai e viaja, 15 dias. (toda desgraça pra pobre é pouca)

Mas um novo ciclo começa na minha vida.
E com você ao meu lado, eternamente.
(Quando digo que se não der certo contigo, nunca mais quero saber de ninguem, você realmente acredita?).

Então agora branquelo, é eu e você, nossos filhos, nosso rancho, nossos cachorros e nossas ovelhas.

Me suporte, por favor, aguente minhas neuras, birras, loucuras, bads, e tudo incluso. Te imploro!

'Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!'

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quando se tem apenas uma bala no pente.

Ouça enquanto Lê.

'
Hear the sound, the angels come screaming,
down your voice, I hear you've been bleeding
make your choice, they say you've been pleading,
someone save us.'

Adônis ouvia isso enquanto passava por dentro do viaduto da Av. Rebouças.

Já pensou que mágico seria sair correndo no meio dos carros, gerando um pandemônio e várias partes do meu corpo voarem por entre os carros, numa sincronia apocalíptica? - Ele pensa.

'heaven help us now,
come crashing down,
we'll hear the sound
as you're falling down.'

Pelo menos minha família se reuniria mais uma vez (será? Meu pai com minha madrasta, minha mãe com minhas irmãs que nem lembro como são?), com meu caixão fechado, se é que sobraria algo de mim para contar história...

'I'm at this old hotel but can't tell if I've been
breathing or sleeping or screaming or waiting for the man to call
and maybe all of the above, cause mostly
I've been sprawled on these cathedral steps'

Será que teria aquelas coroas de flores? Pessoas chorando a minha perda? Que diferença eu faço aqui?

'and will you pray for me?
or make me say don't leave?
and will you lay for me?
or make us change?
cause I'll give you all the nails you need,
cover me in gasoline, wipe away those tears of blood again
and the punchline to the joke is asking,
someone save us.

while spitting out the blood and screaming,
someone save us.'

Alguem para me salvar, cara, eu tenho esse alguem, bom demais para mim até. É foda ter 21 anos e assumir que você não construiu nada para você, sem ter direito nem um teto.

'and would you pray for me? (you don't know a thing about my sins) (how the misery begins)
or make us say don't leave? (you don't know) (so I'm burning, I'm burning)
and will you lay for me? (you don't know a thing about my sins) (how the misery begins)
or make us change? (you don't know) (cause I'm burning, I'm burning)
cause I'll give you all the nails you need (I'm burning, I'm burning again).'

Não me encaixo em nenhum lugar, a não ser no meio das tuas pernas.

Vêronica Leschonski, por favor, olhe por mim onde estiver, irmã suicida.

"No final, tudo dá certo, se nada está dando certo, é porque o fim ainda não chegou".
"I don't wanna the world, I just wanna what I diserve."

~Desabafo.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Carta de alforria.

Desde pequeno aprendi o significado da despedida.
Aos 12 anos, quando escolhi o melhor pra mim, dando adeus até nunca mais pra minha mãe e minhas irmãs, saindo de um sítio no meio do nada para morar com meu pai.
Aos 18, quando me vi na rua, sem dar adeus a meu pai e minha madrasta.
Ano passado, quando a Verônica se foi, sem eu poder dar um abraço nela pela última vez.

Saudade é algo que eu mais que sinto quando isso acontece, dói o meu peito, faz meus olhos lacrimejarem, não sinto mais vontade de ouvir minhas músicas preferidas.

Tudo que é bom na minha vida dura pouco, e agora quem mais me ajudou em me ouvir e me fazer enxergar como é bom apenas respirar, por respirar se vai.

Mas dessa vez, alguém mais do que especial sai de minha vida, não para sempre, mas para algo melhor, aonde ela poderá seguir seus sonhos, suas vontades. Estarei aqui na torcida, desejando sempre o melhor.

A amo Isabelle Barassa de Faria.

"Vida que passa sem gosto, sem graça, me faça feliz uma dia se puder, vem me abraça me prende disfarça e arruaça, ou me empresta um revólver. Melhor morrer que não ter você, melhor fugir opu me perder, mesmo que tudo perca a graça, será que você riu, com o beijo que eu te dei?"

sábado, 20 de março de 2010

Carta de Suicídio.

Adeus.

Adeus ao vento, que acaricia a minha pele quando me sinto feliz.
Adeus aquela chuvinha de fim de tarde que existe na metade do ano nessa cidade cinza.
Adeus aos meus melhores amigos, Tchucky, Sky, Rafa, Késs, Henrique, Jann, Isa e Edu.
Adeus R.sigma, KiLLi, Condessa Safira, Vilania, Columbia, Zebra Zebra, My Chemical Romance e Lady Gaga.
Adeus Tam, Tam Cargo, e todos os seus esquifes.
Adeus a mim, a você.
Adeus Verônica, que eu penso todo dia como se ela fosse o meu anjo da guarda.
Adeus a fome, ao oq não ter pra comer, a necessidade de pensar em como ir trabalhar no dia seguinte.
Adeus as roupas velhas que tenho, as roupas sujas que nao tem lugar pra lavar.
Adeus ao meu pai por quem choro, a minha mãe que não a vejo faz mais de anos.
Adeus mundo.


Enquanto isso, continuo nesse estado vegetativo, sobrevivendo cada dia esperando o nada acontecer. inércia

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vi veri veniversum vivus vici

Estamos de mãos dadas sem nos conhecer ... Renda-se ao acaso e seja humilde pra aceitar que não nascemos para controlar, se sinta privilegiado tens todo direito de escolher quem vai te libertar.
SEJA, SINTA, AME, COMO BEM ENTENDER!
Não se precipite, neste precipício, todos vão cair, nós não temos medo de cair!

Enquanto nos permitirmos, tentarei. Sei que as probabilidades não tendem a mim.
Quero chamá-las de Olívia, Gertudes e Eulália. Vamos alimentá-las de CO², sempre que possível.
Quero preparar seu café, adoçar da maneira que te apetece, te acordar lambendo seus olhos, como vimos no filme "os sonhadores".

'pelo poder da verdade, eu, enquanto vivi, conquistei o universo', caso permita.
Durma bem, espero que o banho tenha te refrescado, pois a noite é de um calor abrasador.
Fica espremido aqui meu sentimento. Entenda ele como bem quiser. Faça a melhor escolha pra você.

Amo o sentimento que eu sinto por você.
(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)
(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)
(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)
Um pequeno buquê, que deixo nos teus pés.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Canção de amor nº 6


"Mas e o amor, você sabe o que é o amor?
o amor é aquilo que te faz abraçar ironia, é o que te faz sorrir mesmo ao saber que só você não basta.
é o que tranforma estupidez numa forma justa de se julgar, é o que te embriaga os olhos e não te deixa enchergar. enchergar o quanto és burra ao pensar como se dois fosse um e um fosse par."

Anita refletia isso enquanto ouvia Zebra Zebra no seu celular. Havia dias que tinha tido sua primeira noite, numa festa filha da puta, maldita hora em que havia aceitado o convite de um colega da faculdade, aonde estava vestida de verão, e Adonis a embriagar, tinha achado ele um rapaz muito interessante, por mais que suas conversas não fizesse muito sentido a ela, depois de algumas cervejas e vodkas ele havia oferecido um pedaço de papel, colocou na lingua dela, e mandou ela tomar com cerveja, finalizando com seu primeiro beijo com ele, sentiu um misto de amargo da cerveja, com um gosto forte de cigarro da boca do outro, enquanto o pedaço estranho de papel se desmanchava. dentro de minutos depois um mundo havia se aberto, um mundo aonde tudo era disforme e muito colorido, Anita achava isso muito estranho e ao mesmo tempo prazeroso, o fato de não conseguir se recordar do real, só sentia calores, frios, prazeres antes nunca experimentados. Ao mesmo tempo não havia como cuidar de sua fragilidade, sua feminilidade, tudo o que ela havia guardado, seu dom mais precioso, no qual ela esperava dividir com seu príncipe encantado no seu equino branco. Tudo flui, tudo flui, tudo fluiu. Fluidos vermelhos escorrem de suas pernas quando ela se dá por si em baixo de um chuveiro gelado num banheiro fétido de um apartamento caindo aos pedaços do centro.

Havia se passado dias ao sair do choque. Tudo que ela havia guardado, tudo que se baseava seus fundamentos, jogados num ralo após uma noite que ela nem se recorda. Um súbito sentimento de rancor, ódio, raiva de Adônis crescia em Anita, como ele pôde fazer isso comigo? Sem ao menos pedir, me conquistar, sem ao menos meus pais o conhecerem? Ele nem deve lembrar meu nome! Como pude ser tão profana meu Deus? Nem após três aves marias e 10 pais nossos resolveram seu sentimento de culpa. de perda, de paz.

Depois de se achar recuperada, começou a procurar por Adônis, afinal se estiveram numa mesma festa, impossível nunca mais o encontrar, um sentimento que ela não compreendia estava crescendo em seu peito, suas preces noturnas não eram pra retirar esse sentimento dela, mas sim de compreender o que se passa.

Mas ela sabe que sua vida continua, nada para, e o dia em que reencontrar Adônis, irá fazer de tudo para o conquistar. Pelo menos assim é oq anseia. Enquanto isso, se contenta a terminar de ler Amanhecer. Amanhecer era o que ela queria, nos braços...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Amém.

Fazia dois dias que Adônis fumava um maço de cigarro por dia, o dobro do que seu organismo já estava acostumado. Puta merda, por quê justo agora?

Suas lembranças no mesmo bar, as mesmas cervejas, as mesmas companhias, mas algo havia acontecido, ter visto Perséfono beijar Afrodis na sua frente o feriu muito, como se um leão rugisse dentro dele e aniquilasse o resto de coração que tinha. O pior foi eu que causei a situação, que merda, que merda... No breu do seu quarto, estirado no chão, nu, cinzeiro cheio, cigarro na boca, lágrimas no tapete. Reflexão. Adônis havia aceitado pelo amor que tinha por Perséfono, ou por livre escolha, por ter sentido vontade mesmo?

Nenhuma música o agradava, nem mesmo as suas preferidas de toda sua vida.

Dilema, confusão de sentimentos, e apenas uma certeza: seu amor por Perséfono.

Tenho a capacidade de esquecer aqueles dois, tão fácil quanto terminar uma punheta. De fato, seu coração estava pendendo a isso. Mas não quero, não quero que meus olhos brilhem por outro alguém, não quero dividir meus beijos e minhas carícias com outro qualquer, cresci tanto na últma semana, mas por que meu coração não aceita isso?

Algo se balbucia entre as lágrimas:

'A verdade é, algo que existe apenas pra quem é otimista demais, pois a verdade absoluta é pura ilusão, como não?...
...Estamos presos em cima do muro, que divide o sagrado e o profano... Só restou erguer as mãos, e mergulhar de cabeça.'

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

23:23

Sanduba de Copa, sanduba de Bacon. Três garrafas de Serra Malte, sal e dois maços de cigarros numa esquina dum buteco qualquer da paulista.

Adônis estava receoso, mal tinha o dinheiro pra voltar pra casa, mas estava lá. Não apenas isso, era o primeiro encontro oficial de uma nova expectativa, uma nova esperança. Duas almas estavam ao seu redor, mas não eram apenas duas almas, eram corpos, histórias, anedotas e risadas, e como essas risadas curavam as feridas de Adônis.

Quatro horas que pareceram quatro minutos, tanto ainda a saber, tantas risadas a dar, quanta sinceridade, quanto carinho! Quanta cumplicidade e simplicidade, uma sensação que nenhum chá, nenhuma cocaína ou nenhum benflogin causa, Adônis chega quase a achar que tudo aquilo era uma peça que o destino lhe causara, mas já passei por tanta merda, já sofri tanto que mereço sentir tudo isso, sem medo. Olhadas de soslaio no celular, a infeliz hora da volta havia chegado. Chuva.

Três corpos dividindo o mesmo guarda-chuva, 23:23 informava o relógio ao atravessar a faixa de pedestres, adônis sente que não eram mais três corpos, como se evoluíssem para uma única alma, e como isso é confortante, excitante... Chegada a hora de entrarmos no subsolo, não quero ter q fechar o guarda-chuva e assim voltarmos a ser três corpos. Poucas palavras foram necessárias para expressar o sentimento mútuo, desceram as escadas em união, como uma brincadeira de escola, quando se tem 10 anos.

Estação Paraíso, hora da despedida, o primeiro beijo dado da noite em quem já se tinha um sentimento guardado, seguido do primeiro beijo de despedida na boca do segundo. A vida tá me pregando uma peça, logo na estação Paraíso?

R.sigma aos ouvidos, quando se achar necessário deixar a pose de lado.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

*me despir de tudo que acredito
*pra acreditar em algo q eu sinto

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O lado bom em se ter uma samambaia.


-Já não tenho mais nenhuma responsabilidade com você! Ouço minha mãe ao sair do apartamento, trancando a porta da saleta. Como se eu precisasse... Olho para o lado, fecho um dos olhos pra visão ficar acentuada. 20:00 p.m.

Me espreguiço, levanto, ando em direção da varanda pra aliviar os joelhos na minha velha samambaia, amiga das horas mais preguiçosas... Por quê existe essa maldita dificuldade em mijar de pau duro?

Volto ao breu do meu quarto, certificando-me de que fechei a varanda. Sento, acendo um cigarro enquanto ligo a guitarra, pego meu celular, configuro para deixar meu número restrito. Ao terminar de apertar o botão um da discagem rápida, ouvir dois toques, ouço a voz que tanto me acalentou. ligo no viva-voz e começo a dedilhar na minha guita, enquanto canto...

But I don't wanna play any theatre for you,
I don't wanna stage a single piece for you

Oh, you,
you keep me warm
You, you keep me warm
All your cigarettes and cup of coffee
It keeps me warm...

Desligo sem dar a chance de ouvir qualquer reação. Vou pro banho que a noite é uma virgem, e eu quero me perder nela mais uma vez. Ao passar pelo corredor do banheiro, vejo a cicatriz da minha cara cortada... Vamos Adônis, Gabriel passa aqui as 21!

[Corte minha cara, dilacere, mas não foda com meu coração, ele já está gasto, quase em desuso, coitado. Mas com alguns ajustes, aguenta você e todos os nossos furações.]







quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sobre Trunfos.

Bom.
Quero escrever. Desabafar.
Estive revendo meu primeiro Fotolog, poutz. Fracasso, amigos deixados pra tráz, looks, músicas (foi nostálgico lembrar de Heaven Help Us do MCR). Estou numa pequena depressão, não quero comentar, na verdade eu não quero comentar sobre nada, quero escrever, escrever futilidades, escrever uma receita de bolo, escrever um artigo esportivo, só pra distrair-me. Mas R.Sigma toca nos meus ouvidos plena 6h. Me faz lembrar. Lembrar que fui insensível, tolo. Preciso, quero paciência, brandura, afinal, nem pra todos funciona levar um tapa na cara pra acordar. Aprendi isso hoje, pra certas pessoas aprender certas coisas (que pra mim sejam facéis) é mais difícil que ensinar uma criança a andar. Aprendi que tenho que ajudar a criança, segurar na mão, dar carinho, sorrir sinceramente e aplaudir seus esforços, não fazer como foi feito comigo, aos trancos e barrancos.
O importante é aprender.

O importante é ensinar também.

O importante é sobreviver, ter calma, pensar bem antes de dar o próximo passo.
Não sei se quero dar este passo.