Suas lembranças no mesmo bar, as mesmas cervejas, as mesmas companhias, mas algo havia acontecido, ter visto Perséfono beijar Afrodis na sua frente o feriu muito, como se um leão rugisse dentro dele e aniquilasse o resto de coração que tinha. O pior foi eu que causei a situação, que merda, que merda... No breu do seu quarto, estirado no chão, nu, cinzeiro cheio, cigarro na boca, lágrimas no tapete. Reflexão. Adônis havia aceitado pelo amor que tinha por Perséfono, ou por livre escolha, por ter sentido vontade mesmo?
Nenhuma música o agradava, nem mesmo as suas preferidas de toda sua vida.
Dilema, confusão de sentimentos, e apenas uma certeza: seu amor por Perséfono.
Tenho a capacidade de esquecer aqueles dois, tão fácil quanto terminar uma punheta. De fato, seu coração estava pendendo a isso. Mas não quero, não quero que meus olhos brilhem por outro alguém, não quero dividir meus beijos e minhas carícias com outro qualquer, cresci tanto na últma semana, mas por que meu coração não aceita isso?
Algo se balbucia entre as lágrimas:
'A verdade é, algo que existe apenas pra quem é otimista demais, pois a verdade absoluta é pura ilusão, como não?...
...Estamos presos em cima do muro, que divide o sagrado e o profano... Só restou erguer as mãos, e mergulhar de cabeça.'
1 opiniões:
"Perfeita ilusão real
Despedaçada ao despertar
Serar os olhos para sempre
Pode ser o unico desejo..."
Crecer, crescer, crescer... Quanto ainda falta para tocarmos as nuvens?
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