segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vi veri veniversum vivus vici

Estamos de mãos dadas sem nos conhecer ... Renda-se ao acaso e seja humilde pra aceitar que não nascemos para controlar, se sinta privilegiado tens todo direito de escolher quem vai te libertar.
SEJA, SINTA, AME, COMO BEM ENTENDER!
Não se precipite, neste precipício, todos vão cair, nós não temos medo de cair!

Enquanto nos permitirmos, tentarei. Sei que as probabilidades não tendem a mim.
Quero chamá-las de Olívia, Gertudes e Eulália. Vamos alimentá-las de CO², sempre que possível.
Quero preparar seu café, adoçar da maneira que te apetece, te acordar lambendo seus olhos, como vimos no filme "os sonhadores".

'pelo poder da verdade, eu, enquanto vivi, conquistei o universo', caso permita.
Durma bem, espero que o banho tenha te refrescado, pois a noite é de um calor abrasador.
Fica espremido aqui meu sentimento. Entenda ele como bem quiser. Faça a melhor escolha pra você.

Amo o sentimento que eu sinto por você.
(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)
(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)
(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)(F)
Um pequeno buquê, que deixo nos teus pés.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Canção de amor nº 6


"Mas e o amor, você sabe o que é o amor?
o amor é aquilo que te faz abraçar ironia, é o que te faz sorrir mesmo ao saber que só você não basta.
é o que tranforma estupidez numa forma justa de se julgar, é o que te embriaga os olhos e não te deixa enchergar. enchergar o quanto és burra ao pensar como se dois fosse um e um fosse par."

Anita refletia isso enquanto ouvia Zebra Zebra no seu celular. Havia dias que tinha tido sua primeira noite, numa festa filha da puta, maldita hora em que havia aceitado o convite de um colega da faculdade, aonde estava vestida de verão, e Adonis a embriagar, tinha achado ele um rapaz muito interessante, por mais que suas conversas não fizesse muito sentido a ela, depois de algumas cervejas e vodkas ele havia oferecido um pedaço de papel, colocou na lingua dela, e mandou ela tomar com cerveja, finalizando com seu primeiro beijo com ele, sentiu um misto de amargo da cerveja, com um gosto forte de cigarro da boca do outro, enquanto o pedaço estranho de papel se desmanchava. dentro de minutos depois um mundo havia se aberto, um mundo aonde tudo era disforme e muito colorido, Anita achava isso muito estranho e ao mesmo tempo prazeroso, o fato de não conseguir se recordar do real, só sentia calores, frios, prazeres antes nunca experimentados. Ao mesmo tempo não havia como cuidar de sua fragilidade, sua feminilidade, tudo o que ela havia guardado, seu dom mais precioso, no qual ela esperava dividir com seu príncipe encantado no seu equino branco. Tudo flui, tudo flui, tudo fluiu. Fluidos vermelhos escorrem de suas pernas quando ela se dá por si em baixo de um chuveiro gelado num banheiro fétido de um apartamento caindo aos pedaços do centro.

Havia se passado dias ao sair do choque. Tudo que ela havia guardado, tudo que se baseava seus fundamentos, jogados num ralo após uma noite que ela nem se recorda. Um súbito sentimento de rancor, ódio, raiva de Adônis crescia em Anita, como ele pôde fazer isso comigo? Sem ao menos pedir, me conquistar, sem ao menos meus pais o conhecerem? Ele nem deve lembrar meu nome! Como pude ser tão profana meu Deus? Nem após três aves marias e 10 pais nossos resolveram seu sentimento de culpa. de perda, de paz.

Depois de se achar recuperada, começou a procurar por Adônis, afinal se estiveram numa mesma festa, impossível nunca mais o encontrar, um sentimento que ela não compreendia estava crescendo em seu peito, suas preces noturnas não eram pra retirar esse sentimento dela, mas sim de compreender o que se passa.

Mas ela sabe que sua vida continua, nada para, e o dia em que reencontrar Adônis, irá fazer de tudo para o conquistar. Pelo menos assim é oq anseia. Enquanto isso, se contenta a terminar de ler Amanhecer. Amanhecer era o que ela queria, nos braços...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Amém.

Fazia dois dias que Adônis fumava um maço de cigarro por dia, o dobro do que seu organismo já estava acostumado. Puta merda, por quê justo agora?

Suas lembranças no mesmo bar, as mesmas cervejas, as mesmas companhias, mas algo havia acontecido, ter visto Perséfono beijar Afrodis na sua frente o feriu muito, como se um leão rugisse dentro dele e aniquilasse o resto de coração que tinha. O pior foi eu que causei a situação, que merda, que merda... No breu do seu quarto, estirado no chão, nu, cinzeiro cheio, cigarro na boca, lágrimas no tapete. Reflexão. Adônis havia aceitado pelo amor que tinha por Perséfono, ou por livre escolha, por ter sentido vontade mesmo?

Nenhuma música o agradava, nem mesmo as suas preferidas de toda sua vida.

Dilema, confusão de sentimentos, e apenas uma certeza: seu amor por Perséfono.

Tenho a capacidade de esquecer aqueles dois, tão fácil quanto terminar uma punheta. De fato, seu coração estava pendendo a isso. Mas não quero, não quero que meus olhos brilhem por outro alguém, não quero dividir meus beijos e minhas carícias com outro qualquer, cresci tanto na últma semana, mas por que meu coração não aceita isso?

Algo se balbucia entre as lágrimas:

'A verdade é, algo que existe apenas pra quem é otimista demais, pois a verdade absoluta é pura ilusão, como não?...
...Estamos presos em cima do muro, que divide o sagrado e o profano... Só restou erguer as mãos, e mergulhar de cabeça.'